contato: claudowek@gmail.com





Série
Nação Jongo



Discutindo o homem-social contemporâneo e evocando nossas raízes emocionais e culturais, busco nessa série nos confrontar com a pouca consciência de nós mesmos. De forte caráter arquetípico, os trabalhos nos projetam a uma dimensão quente e acolhedora, levando-nos a compartilhar nossas experiências pessoais. Plasticamente, a terra expõe a superfície mais fina e suscetível da pele. “Flores de pedra” transbordam entre rachaduras, expondo nossa essência oxidada. Em outro plano, uma camada onírica projeta nas sombras memórias felizes. A tela como caixa, vela e desvela entre fendas nosso Ente original.



Explorada em múltiplas dimensões, a tela/objeto deixa de ser plana. A manufatura é executada em técnica mista, onde minérios e resinas oscilam entre tinta e matéria escultórea. De forma barroca, rendas e fitas são tramadas e escamas bordadas, revelando as cores e as texturas do motivo narrado.



Reverenciando a linguagem matérica de Anselm Kiefer e Nuno Ramos e a ausência dela em Armando Reverón, pesquiso a força da percepção, presente em Lygia Clark. Sentir virou artigo de luxo num mundo constantemente plugado mas pouco conectado.



Claudia Dowek



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Transito Cá Ótico

Nenhum comentário:

Postar um comentário